Os prazos de validade são fixados como o tempo mínimo para o qual o produto em questão será bom, desde que seja devidamente armazenado.
Além disso, e como regra geral, uma vez que o Parmesão é um queijo seco e duro, com um teor de água muito baixo, o prazo de validade é quase sempre muito mais curto do que o tempo real para o qual o queijo será bom, mais uma vez, desde que seja devidamente armazenado.
Por “queijo parmesão salpicado”, presumo que se esteja a referir aos que vêm numa caixa em forma de roda de parmesão, como esta:
O seu prazo de validade é muito mais longo do que a data de validade, e não me preocuparia em utilizá-lo para além dessa data. Contudo, para estas caixas, a maioria dos fabricantes tende a utilizar o queijo mais novo possível (para o parmesão, isto significa 12 meses), o que significa que não teve tanto tempo para envelhecer (alguns fabricantes envelhecem o parmesão durante 36 meses e outros ainda mais), o que significa que não tem muito sabor.
Pessoalmente, deixei de usar as caixas há alguns anos atrás, quando percebi que usava muito mais do que usaria se simplesmente usasse um ralador e um pedaço de parmesão, o que significa que gastava menos (se a memória não me falha, calculei a poupança anual para algo como 300 coroas norueguesas50 dólares americanos) em parmesão, obtendo mais, e penso que melhor, sabor a partir dele.
É de notar que a minha família usa muito parmesão (dependendo da frequência com que temos convidados, passamos por qualquer coisa entre 14 kg e 1 kg por mês), por isso o argumento da poupança pode não se aplicar a si.